quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


Tentando se enganar,
as vezes até é possível.
acredita-se tanto na ilusão,
que sente-se indignado quando não sai como previa.

quando irás perceber que dois não são um?
não quando incompletos.
dois só são um,
completos.

mas até atingir a completude,
um mais outro precisam querer,
desejar,
compartilhar,
aprender.

zilhões de erros,
e outros zilhões de acertos.
porque só tentando se chega ao um.

no vazio do incompleto,
não se está tão só.
percebe-se então,
que não basta um para completar.

são preciso vários,
que em sua singularidade
vão preenchendo os espaços vazios;
numa espécie de album de figurinha,
onde cada figura tem um número e um lugar reservado.
todas diferentes umas das outras.

o espaço existe em todo mundo,
você escolhe se ele permanece vazio
ou cheio, com o que quer preenche-lo...

dividir e compartilhar.
ouvir e aprender.
desejar e ajudar.
crer e acreditar.

o natal pode ser religioso,
uma desculpa capitalista,
uma desculpa pra beber,
ou pra comer,
mas no fundo acaba tendo um objetivo maior:
unir pessoas, amigos, famílias.

que seja calmo e divertido para todos,
e que traga esperança de que tudo sempre pode ser melhor,
principalmente quando não se está sozinho.

feliz natal.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

um mês, mudanças, perguntas, silêncio.

Um mês sem escrever. Criação parada, tela em branco, nada vem.
Tanta coisa aconteceu.
Entrega de monografia, fim de um ciclo, términos e reconciliações.
O fim do ano já batendo na porta e aquela pergunta que não sai da cabeça, "tá, e agora?onde isso vai dar?onde vai parar?" Permanece sem resposta e existe uma espécie de fuga.
Tão difícil parar e escolher, decidir sem medo. Por que, apesar de saber que é possível recomeçar, há tanta dor na decisão?
Muitas coisas novas e outras totalmente iguais. Aprendendo com alguns erros, repetindo outros.
Ninguém é perfeito e a vida é assim.Vai, volta, retorna, vira, te assusta, anima, transforma, cresce, surpreende, cansa, faz feliz.
A previsão maluca do facebook me disse que em 2011 posso esperar uma vida completamente nova. Será?! E será isso que eu quero?! Em meio a tantas dúvidas, não saber o que se quer é tão ruim.Volta a estudar? Começa qualquer trabalho? Outra faculdade? Muda de rumo? Volta com ele? Conhece gente nova? Faz comemoração? Trilhares de perguntas que chegam nessa época, principalmente no momento que estou vivendo.
Ao mesmo tempo, um balanço. O que eu fiz e deixei de fazer? O que poderia ter sido diferente? Melhor? Como  mudar naquele defeito? O que valeu a pena e o que foi perda de tempo?
Perguntas, perguntas, perguntas. Tantas sem resposta. No fundo, só nós mesmos para nos encontrarmos e entendermos. Não sei para vocês, mas pra mim é tão difícil conversar comigo mesma. Sinto minha razão e emoção lutando tão intensamente, que chega a ser surpreendente. Uma tentando iludir a outra, dizendo que está tudo bem, ou que é assim mesmo. E depois vem o consciente e o inconsciente querendo fazer parte da disputa... não é mole não.
Espero voltar a escrever mais, mas não sei se isso vai acontecer agora ou daqui um tempo. Percebi que eu produzo bastante quando estou gostando de alguém, ou quando estou sofrendo, ou mesmo quando estou bem feliz. Ando tão cheia de dúvidas que penso muito, mas nada razoável o suficiente para por "no papel". Tão pouco bom o bastante para outro alguém ler.
Não sei bem o que é isso que acabei de escrever, num formato que quase nunca utilizo. Vai ver é o fim do ano e as mudanças para 2011 já chegando... Há!Me engana que eu gosto....Resta dizer feliz natal então?!
Talvez seja melhor continuar muda por uns tempos....

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

abrefecha


no meio das lágrimas
me pergunto por quê?
por que cedi?
por que deixei?
mas já está feito,
não adianta lamentar.
rumo novo,
traça a reta,
um momento de recomeçar.

fecham-se cíclos,
iniciam-se outros.
nada é por acaso,
e assim deve ser.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

?

em meio a tanta coisa que tem acontecido comigo,
tantas certezas e tantas dúvidas,
tantos erros e tantos acertos.

me peguei querendo ser legal com vc.
querendo te deixar recados de que está tudo bem.
como se estivéssemos na maior paz.
não que não estejamos,
mas será que só pra mim está tudo torto?
incerto e confuso?

provavelmente,
já que pra vc tudo está sempre tranquilo.
ok, tá bem.

e tantos acontecimentos,
tantas verdades que deveriam ser ditas,
mas que aqui apodrecem.

vão me destruindo por dentro,
vide a bactéria por stress.
como se livrar e vomitar tudo?
como colocar pra fora.

vim escrever certezas
e só consigo criar dúvidas.
por quê?

domingo, 24 de outubro de 2010

Gsus F7M9

Acorda de manhã
sob o acorde bemol.

A corda segura a nota,
que o acorde toca.

Acorde!
Não durma enquanto eu toco!

Do acorde da corda sai a nota.
A corda sob o acorde,
toca e fez dormir.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Anacrônico

Em meio ao caos e todas as dúvidas,
ela floresceu.
Fora de época, inesperada.

A mais bela de todas.
Única e sem igual.

Fez os outros pararem,
e a comparação tornou-se inevitável.

Mas em vez de piorar as guerras,
que tanto frequentes ali eram,
aumentando os conflitos e dores,
fizera ela brotar a paz.

Ao olharem para ela,
estonteante, exuberante,
foram todos ao espelho,
para se olhar.

e foi só aí,  então,
quando através da beleza pausaram,
que puderam ver que,
na verdade,
cada um tem sua unidade,
especificidade.

Fora, 
durante um tempo,
totalmente manchada,
e desprezada.
Paciente, 
esperou calmamente a aurora,
quando enfim transformou-se,
num colorido,
complexo mas claro,
simples e belo,
totalmente proposital.

satisfaz?

às vezes me pergunto se estou bem assim.
se é isso que eu quero pra mim,
se não deveria dar um basta.

às vezes parece que estagnei.
num comodismo barato,
onde nem de casa preciso sair.
simplesmente vem,
satisfaz de algumas maneiras,
não totalmente,
nunca.

vai embora e faz o que quiser,
eu também.
talvez eu quisesse satisfação,
talvez eu quisesse dar satisfação.
de repente um pouco de confiança,
ou fidelidade.

mas vai embora,
às vezes é como se amasse,
às vezes como se não fizesse a menor questão.
sou eu também assim?

se depender do dicionário,
acho que sim.
relacionamento:
"Ligação de amizade, afetiva,
condicionada por uma série de atitudes recíprocas;
 relação".

então sou eu, no fundo, igual a eles?
opiniões e respostas.
contrárias, concordantes,
coerentes ou sem sentido algum.
há no fundo algum sentimento?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quem diria..

Gemulo na Final do Carioca Bowl

A vida nos surpreende a cada dia,
com coisas tão inesperadas.

Algumas nos deixam felizes,

outras nos devastam.

Em meio à tristezas e dúvidas,

que bom que há momentos de paz,
e tranquilidade.

Enquanto houver dor,

também existirá força,
e torço para que tenha coragem,
porque somente sofrendo,
(ou perdendo),
descobrimos 
(e percebemos)
como algo pode ser bom.








____________________________________________________
Gemulo e Rudá, obrigada por tudo.
Um por me ensinar muito sobre FA, sobre poesia e muito mais.
Outro por ser o ombro amigo todos gostariam de ter,
e por me dizer sempre o que preciso ouvir.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ahn?


mas me pego pensando,
afogada em tantas ideias.
novo
inova
iguala
cabelo liso e saia cintura alta
falso cult
ser você,
sem cópia.
diz ter estilo,
mas o que é estilo?
unha verde
pé roxo?
tudo rosa?
por que o que os outros acham importa tanto?
por que essa vida em sociedade nos deixa loucos?
"happiness only real when shared"
encontrar quem pensa igual ou quem discorda de tudo?
o que é ideal? quem?
tantas questões,
tantas respostas.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

em meio a tantas opções...
as coisas não acontecem como a gente acha que irão acontecer.
talvez o segredo pra não se chatear seja não criar expectativas.
a gente imagina um caminho,
cria o plano certinho,
e daí tudo vai diferente.
às vezes não se sabe o por que,
às vezes é até melhor.
outras não.
mas então,
raciocínio rápido,
novos destinos,
e segue vida,
segue.

é você,
por mais que eu tenha inúmeras opções,
ainda é você.
pena que você não usufrua tão bem disso tudo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

segue, então.

Dois dias depois,
o mais presente
é a ausência.
mas como medí-la?
como calcular algo que,
na teoria,
não está ali?

em meio a rotina,
a cabeça segue o ritmo.
a dor às vezes inunda,
e as lágrimas vêm.

torna-se menos frequente,
mas não há mudança na intensidade.
a ausência nunca foi tão sentida.
o não estar ali nunca doeu tanto.

e tudo ainda lembra você,
tudo.
vai dor,
de pouquinho em pouquinho,
deixando esse corpo,
libertando-o para um novo amor.

vai dor,
lliberta-me por favor.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010


como um cargueiro no oceano,
a dor rasgou meu coração.
os olhos transbordaram lágrimas,
que jorraram num lamento interminável.

só vinham imagens,
todas boas,
dos melhores momentos.

e o não acreditar,
que ao chegar em casa
não estaria ali.
não haveria o latido,
tantas vezes insuportável,
que hoje faz falta.

não teria o carinho,
o olhar esperando um pouco de atenção,
disposto a amar a hora que fosse...

13 anos de vida,
vida boa,
alegre,
saudável.

tão forte,
aguentou dores sem um som.
provavelmente em seu lugar,
teria eu feito um escândalo.

como dói aqui dentro,
e em meio a uma nova tempestade de lágrimas,
me perco.
já não sei mais se quero escrever coisas boas,
falar sobre a saudade,
ou da dor.

segue vida,
segue.

yafé,
tão lindo,
 como o nome em hebraico já dizia,
amei com tanta sinceridade e força.
ontem,
hoje,
pra sempre,
aonde estiver.
que esteja em paz.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

crise de surto

em meio a um momento bom,
a crise chega.
sem hora marcada, ou previsão de partida.
se instala, gruda feito chiclete no cabelo,
ou superbonder nos dedos.
haja (com ou sem h?)
água quente pra tirar.

não quer partir,
abraçou o coração.
e enquanto a razão bate no tatame três vezes,
mostrando que desiste,

ela não está nem aí.

gostou do lugar quente onde se encontrou.
ali,
ela tem alimento.
os medos, dúvidas, anseios,
quem não tem um monte que guarda bem fundo?

e então como respirar,
como subir à superfície com uma pedra amarrada aos pés
nos afogando mar a dentro.
como sobreviver em meio a loucura que nossas questões nos provocam?

sentir, pensar, lembrar.
por mais díficil que seja,
por mais distante que esteja,
hemuná.
fé.
creia.
já dizia a música infantil,
"não diga nunca e nem diga jamais,
não diga nunca cherie"
pois tudo é possível para aqueles que gorjeiam,
e encontram na mais pronfunda tristeza
um ponto de luz.

tempos

seguevaiavançacorre
c
a
a
a
a
l
m
a
não adianta ultrapassar o sinal vermelho!
aceleratensosuaassusta
grrrrrrrrrrrrrrrita!
ufa!
era só um pombo.
segue em frente,
vira a atierid
tá chegando,
agora não tem porque correr.
triiiiiiiiiiiiiiiim,
telefone toca.
oitudobemcomovai?
voubemevc?
tamochegando
r
e
l
a
x
aaí
okbeijo.
1
2
3
4
5
minuitos depois..
dindooooon
oiquerida!
olá!
sejambemvindos!
.
.
.
tudo tem seu tempo,
t
e
m
p
o
tempotempotempotempo
p
a
r
a
!
olhe e pense,
de novo,
de boa,
não
a
c
e
l
e
r
e
nemvátãodevagar.
curta e sinta,
a vida segue,
sempre
s e g u e .. . . .

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

fechando a conta

Apesar de tudo,
eu tenho certeza.
e por mais que em cada escolha,
um outra fique para trás,
por mais que a cada porta,
uma janela poderia ser aberta,
ou mesmo uma fresta poderia ter restado,
eu sei,
com todo o meu ser,
e todas as minhas forças,
que eu fiz de tudo.

catei as variáveis,
os x, y, z, da questão.
somei,
multipliquei,
dividi,
elevei, 
diminuí.
igualei,
inventei,
e depois de tudo,
cansei.

cheguei a um resultado inesperado,
mas que saber?
eu sempre amei supresas!
e agora,
fazer o que ?
pagar o 10% e 
seguir em frente,
sempre seguir.

ali na esquina tem outro bar,
e então começa tudo de novo.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

caminhos



eu sabia que isso iria acontecer, cedo ou tarde.
a princípio, acreditava que iria doer.
não muito, mas uma leve falta.
só que a gente não controla a vida,
e ela toma rumos que, algumas vezes, nem passaram por nossa cabeça.
um reviravolta total.

surgem novos caminhos,
e aquele peso que parecia enorme,
aquele medo,
some.

resolve-se deixar acontecer,
ver no que que dá.
e dá.
sempre dá em alguma coisa.

o fim se aproxima,
é cada vez mais evidente,
certo.

mas não dói.
fica a lembrança, boa, confusa.
fica o querer bem.

nada que aqui acontece é por acaso,
muito menos coincidência.
tem um por quê,
a diferença é que nem sempre conseguimos enxergá-lo.

então o que eu posso concluir,
siga vida, siga.
cada um por seu caminho,
através de suas escolhas.
e faça,
faça tudo que te der na telha,
para depois,
quando uma nova reviravolta chegar,
você não ficar se perguntando como teria sido.

eu fiz tudo,
fiz de tudo.
e você,
 fez?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Embaixo da sombra

Não se sabe quanto tempo essa situação vai seguir assim...
Eles se divertem juntos e se gostam - por mais que não saibam o quanto.

Ela sabe que eles só irão perceber o valor que tem, um para o outro, quando tudo terminar.
Infelizmente, nós humanos, na grande maioria das vezes, só  percebemos o valor que as pessoas têm quando as magoamos ou perdemos.
Talvez eles irão ver que não passava de um comodismo bobo, onde se tinha prazer e diversão em alguns dias da semana.
Talvez ela irá perceber que não passava de insegurança, falta de coragem e disposição pra começar um novo relacionamento.
Talvez ele irá perceber que realmente existem outras prioridades, mas que equilibrio é fundamental. E aí sentirá falta dela, muita.

Mas esses "talvez" não passam de suposições, fantasias.

No fundo, ela sabe que tem medo. Não de perdê-lo, mas de escolher o que  realmente quer. Medo de tomar uma decisão e não saber lidar com as consequências. Medo de dizer sim, que quer, e sofrer se for necessário.Medo de dizer é isso, acabou, e depois se arrepender.

No fundo, ele sabe que tem medo. Não de perdê-la, mas de magoá-la. De tomar uma decisão e não saber lidar com as consequências. Medo de dizer sim, que quer, e decepcioná-la. Medo de dizer não, é o fim, e não ter mais uma nova chance.

Falando assim parece até que não tem volta, recomeço.
Como se eles não pudessem mudar de ideia e conciliar.

Porque será que é tão difícil enfrentar nossas dúvidas?
"Me sinto uma covarde, se escondendo dentro de mim mesma. Que rídiculo, eu sei".
Foi o que ela escrevera, horas atrás.

"Talvez você devesse terminar. Ia me poupar a escolha, porque meu orgulho não me deixaria correr atrás de ti por mais que minha razão e coração chegassem à um consenso.
Você que sempre transferiu tudo pra mim, 'você que faz tudo'".
Ela desabafou sozinha, falando com a caneta.

Ele não disse nada, ficou na dele. Foi jantar, tomar banho, ver tv.
Pensou um pouco, mas guardou pra si.

Dois medrosos que em suas próprias sombras se escondem,
parados entre o próximo passo e o anterior,
presos.
E por mais irônico que possa parecer,
juntos,
na mesma dúvida.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

com o tempo a gente passa a se conhecer melhor.
é inevitável, faz parte.
o dia seguinte era importante,
mas ela estava evitando pensar nisso.
na verdade, havia tempo que ela já estava evitando pensar em muita coisa.
tantas decisões e escolhas que precisava fazer,
mas eram tantas dúvidas.

a noite chegou,
já era pra lá de meia noite
e nada.
não havia sono, preguiça, cansaço.
a mente estava ativa, parecia que tinha acabado de despertar.
ao seu lado, ele já dormia.
logo naquela noite que ela tanto precisava de companhia,
naquele dia, o cansaço dele fora mais forte.
então só, apesar de acompanhada,
ela esperou,
esperou
e esperou.

o sono custou a chegar,
e quando viu já era manhã.
hora dele ir embora.
se atrasou, como sempre.

ela dormiu,
não tinha condições de ficar acordada esperando a hora passar,
iria demorar muito.

o resto do dia correu bem.
o que ela mais temia deu certo.
mas não houveram surpresas.

pena.
se ao menos soubessem que é disso que ela mais gosta...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

começo do fim, começo sem fim

dois meses e vinte dias,
oitenta dias.
todo dia,
rotina,
certeza.

início,
incerto,
duvidoso.
surpresa agradável,
manhã ou meio do dia,
noite.

meio,
certo.
frequente,
espera sem medo.
e acontece,
porque sabe que vai acontecer.
envolve,
se envolve.

fim,
será o fim?
início do fim?
espera,
dúvida,
você pediu assim,
aguenta.
duvida.
acerta.
nada.

e agora?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

   é... poisé. sabe aquela coisa assim:

Fulano fala : blablabla
Cicrano fala: que? não entendi?
Fulano fala: quer q eu explique? 
(e explica)
Cicrano fala: ainda nao entendi
Fulano: pooorrra! quer q eu desenhe?

e perde a paciência
é tipo isso... 
quase fiz um mapa da mina pra ele, 
mas ele teima em não enfrentar os piratas pra chegar no tesouro, 
então eu cansei.
vou ficar com as moedinhas de chocolate só pra mim.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

aflita

preciso confessar,
vc vai me deixar neurótica.
tá, talvez eu esteja exagerando um pouco.
mas não!
é serio,
fico pensando,
questionando,
duvidando.
nada saudável.
um simples erro se torna uma tempestade,
mas ao mesmo tempo fico feliz pela honestidade.
insana,
transtornada.
serio,
que injusto,
que confuso,
que dor.

domingo, 22 de agosto de 2010

ficou a dúvida se havia sido a coisa certa a fazer.
ficou a dor da diferença.
ficou a decepção de opiniões.
ficou o orgulho da coragem.
ficou a surpresa da falta de orgulho.
ficou a lembrança da briga que fez rir,
divertir. que fez libertar coisas escondidas.
ficou tudo igual a antes,
talvez agora com as cartas na mesa.
ficou a vontade de falar muito mais coisa
e saber muito mais.
era pra ter ficado diferente,
mas ficou igual.
talvez tenha sim mudado algumas coisas,
pra melhor, espero.
ficou a gente junto,
pelo menos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sim,
eu sinto sua falta. 
por mais que me doa assumir,
por mais que o orgulho grite dentro de mim.


Não,
sua falta de tempo nao me incomoda. 
(eu tbm nao tenho tempo).


Sim,
eu queria que ficássemos muito mais juntos,
que fôssemos normais.
Mas o que é normal?


Não,
não sei se quero saber a resposta.
Acho que prefiro ser normal a minha maneira,
ou seria louca a minha maneira?


Sim,
a gente concilia como pode,
encontra quando dá.
curte cada minuto,
é bom porque gera saudade.
é bom porque gera saudade?


será uma desculpa?
ou uma real constatação?


em meio a tantas perguntas e dúvidas,
sim,
eu sinto sua falta,


sim,
eu queria ter mais tempo contigo,


sim,
eu gosto de você,


não,
não sei mais o que fazer.


me ajuda?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

decepção,
impaciência,
frustração,
medo.

arrepio,
suspiro,
escreve.

dúvida,
hipótese,
desejo,
covardia.

orgulho,
intacto,
melhor deixar assim.

rato,
que corre,
foge,
acaba.

conhece pouco,
atrapalha,
não percebe,
perde.

fim da linha,
começa de novo,
mais um ciclo,
instável.

persiste,
insiste,
idealiza,
chora.

medo,
medo,
medo.

p
a
c
i
ê
n
c
i
a
.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

la no fundo, eu sei o que eu quero.
por mais que seja difícil de assumir,
e aceitar.
talvez seja um orgulho bobo,
que gera uma negação.
mas eu sei, eu sei que eu sei.

mas e você?
entre conversas e brincadeiras,
nunca diz de verdade o que quer.
(ou já disse e eu não percebi?)
atitudes, gestos, olhares, falas.
sempre me confunde com seu sorriso.
sim,
são varios, de formas diferentes.
cada um para um momento,
mas acho que ainda não te conheço tanto.
(ainda, espero.)

e os outros dão palpites,
sugestões, pitacos.
brincam, implicam.
mas na grande maioria só tem uma possibilidade,
é unanimidade.
mas o que adianta eles falarem e você não?
e eu não.

sou eu e você,
você e eu,
somos nós.
não importa opiniões alheias,
importa a gente.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

podia ficar horas falando contigo,
porque a gente sempre fazia surgir um novo assunto.
mesmo quando ficava um momento silêncio,
era como se estivéssemos conversando muito.
a distância e a rotina tornavam nossos encontros difíceis,
mas a vontade sempre era maior que os obstáculos.
aquela uma 'vez inha' por semana era sempre ótima.
ficávamos longe tempo o suficiente pra sentir saudades,
mas não o bastante para perdermos o interesse.
Ao contrário, servia para lembrar do toque,
do beijo, do abraço, do chamego,
fazer com que cada segundo juntos fosse prazeroso.
e não só no aspecto sexual, não.
curtir cada sorriso, cada risada, cada novidade,
história.
compartilhar.
essa era a palavra.
******************

pra quem você conta sua mais nova novidade?
(desculpem a redundância.)
Sabe, nessas horas eu lembro daquela frase,
que tanto me emocionou quando vi 'Into the wild' :
Happiness only real when shared (Felicidade só é verdadeira quando divida).
Pois é,
durante muito tempo acreditei que estar solteiro era ótimo,
sem apurrinhação, pertubação. Fazer o que quiser sem dar satisfações,
ficar com quem quiser, dar pra quem quiser, ir aonde quiser.
Mas sabe, estava errada.
Não que eu esteja apaixonada, nem querendo casar, não!
25 anos, pelo amor de deus!
mas sabe, aos poucos descubro como é bom ter alguém para contar as coisas.
para dividir do mais banal ao mais complexo.
contar do dia de trabalho ou da discussão que teve em casa.
ouvir novidades alheias. se distrair.
se todo mundo compreendesse que sozinhos estamos incompletos,
talvez teríamos mais paciência com o próximo.
afinal, nunca sabemos quem podemos encontrar...
**********************

não me ache maluca, por favor.
esse é o mundo onde ficção e realidade transam, misturam.
Não acredite em tudo que você lê,
nem tente achar que me entendeu. ;)
se encaixe se quiser,
ou não.
só leia,
goste,
deteste,
critique,
elogie,
não fale,
fale.
é zueira,
é doideira,
é informação,
não.
é o que você quiser que seja.

=]

segunda-feira, 9 de agosto de 2010




Queria ter falado sem temer,
ou simplesmente dito.

Queria ter parado de fugir,
dos meus sentimentos.

Queria ter aceitado,
deixado acontecer.

Queria ter sido menos ansiosa,
e ter evitado a expectativa.

Queria surpresas,
simples e sinceras.

Queria que compreendesse,
percebesse,
entendesse,
lesse,
visse.

Quero ainda muita coisa.

Mas, principalmente,
quero que você também queira.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

então ela resolveu aceitar,
não adiantava fugir,
era daquele jeito e pronto.

vestiria a camisa,
esperaria o tempo,
e tentaria não fica tão ansiosa.

vai acontecer,
tenha paciência,
é o que todos diziam.

assim ela espera,
sonha.

terça-feira, 27 de julho de 2010














talvez, se tivesse sido simples,
teria desistido.

talvez, se difícil,
teria batalhado.

talvez, se realmente quisesse,
teria dito.

talvez, se não fosse medrosa,
teria feito.

talvez se acontecesse,
não aceitasse.

talvez, nunca seja o suficiente,
bom o bastante,
ou ruim.

talvez,
dentro de tantas possibilidades,
exista alguma certeza.

no fundo,
quem sabe?

eu?
você?
eu e você?

juntos.
ou separados?

depende de você.
talvez,
de mim.



********************************************************

As coisas não precisam ter necessariamente ligação.
a foto e o texto por exemplo...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

paciência tem fim?



ele nunca gostou muito de relacionamentos.
vivia solteiro,
nunca sozinho,
mas não se envolvia.

se fechava,
preservava.
tinha medo?

tinha uma vida comum, 
uma rotina,
uns amigos,
mas nunca um amor.

já tivera talvez,
alguns não muito correspondidos.
deixou de lado,
seguiu.

passou o tempo,
anos.
ele não mudou muito.
cresceu, sim.
amadureceu,
mas a dúvida permanecia,
e o medo de se deixar levar.
de se arriscar a sofrer...

o orgulho fazia dele uma pessoa difícil,
às vezes.
mas quando queria, era capaz de fingir que ele não existia.
totalmente complexo e sem nexo,
maluco, até.

até que ele cansou.
mas nada é simples.
surgiram duas, três, quatro.

totalmente perdido,
pensou em seu espaço amostral.
resumiu a duas.

possível, real,
possível, fictício.
e então?

ele sabia o que queria?
assumia o que queria?
temia o que queria?

o que ele realmente quer?

surpresas.
carinhos.
amor.

cansado de ficar de galho em galho,
ele queria aquela.
o que ele tinha ou queria ter?
talvez nem ele soubesse,
ou quisesse admitir.

as duas tinham chances,
mas pareciam não perceber.

a que ainda não o tinha, 
acabava tendo mais do que a que já tinha.
mas nenhuma delas sabia.
talvez nem ele.

ele resolveu esperar...
talvez mais um dia,
um mês,
um ano.
mas ele está cansando,
cansando.

daqui a pouco muda,
e ninguém nunca mais vê.




domingo, 25 de julho de 2010

não podia ser mais confuso.
a decisão seria tomada,
a consequência vai acontecer.
mas muda,
muda tudo.

quando as esperanças estão quase no fim,
bum!
parece sacanagem,
ou proposital.
tipo videogame,
quando vc espera pra fazer aquele movimento.

paciência,
tempo ao tempo,
sempre.

segura,
respira,
não adianta sofrer por antecipação,
nem tentar prever o futuro.

deixa acontecer,
como for.
sempre dá pra melhorar,
mesmo que seja péssimo.

não sofre,
acredita,
é possível.
indecisão,
não é fim de jogo.
creia.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Que beleza

movimento,
parado.
a música embala,
mas o corpo cansado.
não move.
fica quieto,
com sono.

feliz,
nem por um segundo arrependido,
mas exausto.
e acabou?
hoje tem mais,
muito mais.

rotina,
toda semana,
as vezes mais de uma vez.
silencioso e barulhento
(depende do dia).
satisfatório,
bom.

novo e diferente,
alguns igual.
sempre tem uma preferência..

palavras, gestos,
suor.
carinho.
sono pesado,
fome,
banho,
sede.

chamego,
sorriso.
hora de começar de novo...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

não sei se quero mto,
ou se é pouco.

atitudes confusas,
tanta dúvida.
em quem acreditar,
no que acreditar?

coisas bonitinhas,
outras nem tanto.
medo
(de novo ele),
por que?

será que é tão ruim cair?
mas sem pular não tem como voar...
dúvidas, dúvidas, dúvidas.

pegas na conversa,
as vezes na distração,
uma linha torta.
mas será?

o que é brincadeira?
o que não é?
ansiedade.

um sinal.
não é mais como era no início.
mas ainda é o início.
possível?

tudo é possível,
basta você acreditar que sim.

Que comece!















o castelo abriu as portas?

o amor entrou
as feridas sararam
e o ódio,
a dor,
passou?

a insegurança presente,
e o medo.
ele nunca abandona,
e fica beslicando de levinho,
pra vc nao esquecer dele.

mas resolve se deixar levar,
e encarar o que tiver que ser.
um empurrãozinho de leve,
uma ligação de bom dia.

o início é sempre esquisito?
concretiza logo,
assume o que tem que assumir.

envolva-se no sentimento,
deixa o coração sentir.
mergulha fundo,
de cabeça.

domingo, 27 de junho de 2010

escolhas















detesto nao saber o que quero
detesto ficar na dúvida
detesto ser covarde

a vida pode ser funda
mas por que só ficas no raso?
se entrega por inteiro
perde esse medo
depois não venha choramingar

pode ser bem mais que isso
vai de cabeça
sempre há volta
pra quem quer recomeçar

se os pés não tocam o chão
insista mais um pouco
se não sabes nadar
a onda vai te levar

concentre-se no foco
mas saiba abstrair
acredite nas suas escolhas,
comece a agir

errar faz parte,
também é humano
persista e faça

pior que não conseguir
e ficar sem saber
teria conseguido?

com dor se aprende
com lágrimas também
mas não perca o rumo
um dia ele vem
colorido
aquarela
tons

a gente só se dá conta das cores
quando as perde
o azul do céu
o amarelado da lua
ou seria o branco?
o verde das árvores

tem dias que tudo está preto e branco
talvez cinza
são mais dificeis...

você busca um traço rosa,
ou vermelho,
e nada.
seu estojo está vazio
e os lápis com a ponta quebrada.

um apontador,
normalmente nem dão muito valor a ele,
mas se percebessem como é fundamental.

inventaram lapiseiras,
grafites,
mas o colorido nunca é igual.

os apontadores são raros,
os bons então,
quase não se encontra!
deveriam ser guardados com cuidado.

já encontrei alguns pelo chão,
despedaçados..
reuno peças,
monto de novo,
e guardo pra mim.

uns ficam bons,
outros um pouco capengas,
mas sempre dá pra reutilizar.
não os deixo de lado nunca,
só se um dia quebrar.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

monografando

detesto quando eu sei o que preciso mas não consigo fazer.
odeio quando tá na cabeça mas não vem para a ponta dos dedos.
cade a enxurrada de palavras quando preciso delas?

ficam passando pela minha cabeça
e parece que a vara de pescar não está com isca o suficiente
para fazer com que as frases se formem..

já foram 10
de repente,
amanha mais 10

dá pra cooperar por favor?
obrigada,
a gerencia.

Ria de si mesmo

Tem gente que se esconde,
fica com vergonha,
não se diverte.
Nada melhor do que perceber a besteira,
o erro, o engano,
assumir e rir.
Não fique em seu casco.
Ria de si mesmo.
Aproveite a piada
e verás como tudo ficará mais leve.
Se divirta
e chore de alegria.












Obrigada àqueles que todos os dias me fazem rir muito. Sem vocês sou ninguém.
Saudades de muitos!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Onibus (bem) criativo

Incrível como um evento esportivo reune pacificamente as nações. Todos literalmente correndo atrás de uma bola para conquistar um trofeu e um pouco de dinheiro. Ser consagrado o melhor do planeta.
Deixando desavenças e desgostos de lado. Nessa Copa de 2010, até a Coreia do Norte pode assistir pela primeira vez um jogo. Coitados! Porque foi logo o que acontece a maior lavada até agora. Contraditorio né? Mas fazer o que...
E o Brasil? O canario que conta mto com Kaká e Luis Fabiano, fabuloso. Resolveram jogar só um pouquinho e já fizeram a diferença no ultimo jogo. Os tecnicos (e mtos torcedores) não entendem que a maior parte da seleção está vindo de fim de temporada! Por isso estão tão cansados e machucados... Talvez a solução fosse levar só quem joga no Brasil. Ia botar todos os times para correr e nego não ia aguentar... mas quem sou eu pra falar qualquer coisa né? Não é bem de futebol que eu entendo, pelo menos não esse futebol...

**************************************

Será tão difícil se libertar?
Deixar que as coisas aconteçam como deve ser.
Sem se preocupa, sem se limitar..
Deixar que o acaso faça suas escolhas...
Será que é o acaso?

Sempre preferi acreditar que nada era por acaso.
Dá mais sentido a vida crer que tudo tem um por quê.

Cada um com sua crença,
mas algo nos move.
A vida sem objetivos, sonhos
fica vazia.

O que você almeja?
O que você realmente quer e não tem coragem de admitir?
O que você tenta esconder até de você mesmo?
O que você teme?

Há quem diga que é curta,
outros que é longa..
a vida é uma só.
(Por mais que você acredite que  possa voltar,
não será realmente como você.)
Você não terá as mesmas chances.
Nem as pessoas.
Aahh! As pessoas..
Elo entre os sentimentos.

**************************************

Queria ter perguntado mais.
Queria ter tido coragem,
ou mesmo uma sacada.
Por que fico nervosa quando é pra falar?
Mas quando escuto acalma.

Tirou um peso.
Ficou tão leve.
O que é isso?
Essa vontade de ouvir nem que seja a respiração,
não precisa de palavras.
Basta sentir a presença.

É seguro, estável.
Sem medos.
Tá, talvez alguns poucos.
Calmo, tranquilo.
Sem vergonha de admitir,
ou quem sabe muita vergonha.

Uma dúvida, mas da boa.
Não daquelas que te faz sofrer,
dá que é gostosa de descobrir.

Vai durar, não vai?
Quem sabe?
O tempo. Talvez ele saiba.
Mas já foi bom até aqui.
(E só tende a melhorar)

Uma escolha certa
em meio ao caos.
Da água pro vinho,
vamos nos embebedar?

=]

segunda-feira, 21 de junho de 2010

tentam entender o que não é pra ser entendido
e aquilo que faz todo sentido não compreendem.

complicam onde não a complicação,
desvendam o que já tinha sido desvendado,
ou o que não deveria ter sido.

se percebessem que é claro e cristalino,
que por mais que possa parecer esquisito
é verdadeiro.

aaah! então eles entenderiam tudo!
com ou sem moldura,
livre ou determinado,
é aquilo que se sente,
e quem consegue,
vê.

o coração não mente,
jamais.
ele ama,
ele dói.
ele espera,
eu tbm.

mas até quando?

dias por favor passem rápido,
que aconteça de novo.
que dê continuidade.

chega de dar só meia volta
e o relógio não chegar de novo as 12
quero o ciclo.
a rotina.
a repetição.

será que tudo que é bom dura pouco?
detesto esse ditado.
vamos mudá-lo, por favor?
obrigada,
a gerência.

domingo, 20 de junho de 2010

Tanto tempo passou,
eu travei.

algumas dúvidas,
um desespero.
e ela chorando...
(chorei também).

nunca achei que ter opções seria mais díficil do que ter uma só.
sim ou não,
simples assim.

inesperado.
sempre digo que supresas são boas.
queria que as pessoas acreditassem mais em mim.

supreendentemente gostoso
sentimento confuso que surgiu
nasceu?

diversão sem peso,
o sorriso no rosto sem você nem perceber.
se pegar pensando, lembrando.

flutua,
é leve,
é bom.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Desculpe por não saber o que fazer,
desculpe por não saber o que dizer,
desculpe por ter falhado,
por ter calado.

sempre fui aquela que ficava ao lado,
o conselho era dado,
tudo ficava bem.

hoje,
hoje não.
a boca secou,
as palavras fugiram.
o medo cercou,
a lágrima nasceu.

talvez eu não seja aquela,
talvez eu não seja tão boa.

é,
eu também erro.
e hoje deixei a desejar.

que amanhã seja melhor,
será.

desculpe de novo.
(e não venha me dizer que falo asneiras.)
decepcionei,
se não a ti,
a mim mesma.

é duro concluir,
infalível,
falível,
errar,
errado.
certeza.

terça-feira, 1 de junho de 2010

inspiração foi passear.
inferno astral?
não sei.
daqui a pouco passa,
e eu volto.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Quero escrever mas não sei bem o que.
Milhares de pensamentos e duvidas.
Eles estão aqui, elas também.
Mas vale a pena ficar se remoendo?
Por que não deixar seguir?
Alguma coisa vai acontecer de qualquer jeito,
quer você pare pra pensar ou não.


O destino das coisas está em nossas mãos?
É a gente que faz tudo mudar?
O mundo girar?
Qual o poder de nossas escolhas?
E o acaso?

Tantas perguntas sem resposta,
viver na dúvida?
Seguir em frente,
sempre.

Manter a paz,
o equilibrio.
Não ficar em cima do muro,
tomar decisões,
mas não exageradas ou precipitadas.
Pensar um pouco,
e se deixar levar outro pouco.
Sorrir com alegrias.
Deixar lágrimas cairem quando necessário.
Mas sorrir novamente.
Sempre há algo para aprender com os erros.
E toda tempestade tem fim,
basta ter paciência,
os ventos chegam para empurrá-la para longe.
Até a vermos caindo no mar,
e não mais em nós.









Gorda, sua gorda! Amo você! Ri sozinha com seu comentario!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Esse livro que eu terminei de ler ontem não sai da minha cabeça. E dói pensar nele. Dói porque eu não concordo e não me conformo com as escolhas feitas pela personagem. Senti tanta raiva, até desejei a morte! - não minha, de outro personagem. Incrível como uma história consegue nos envolver e como nossa imaginação nos leva longe. Foi um tapa na cara mostrado que nem todo final é feliz e que nem sempre - creio que na maioria das vezes (me desculpe o pensamento pessimista) - conseguimos tudo que queremos. A vida é feita de escolhas e algumas não temos como voltar atrás. Sei que você deve estar pensando então como saber o que é decisão "eterna" e o que não é? Mas a real, toda escolha, por menor que seja, faz diferença. Errar faz parte, é uma das formas que temos de aprender as coisas. Creio que a melhor solução é seguir seu coração. Porque lá dentro, lá no fundo de nosso ser, a gente sabe o que deve e/ou quer fazer. O problema é ter coragem de assumir isso. Alguns tem mais facilidade, outros passam a vida se escorando na decisão dos outros, para não ter que tomar as suas. Pena. Nada como olhar para trás e se orgulhar das decisões que tomou. Com medos, arrependimentos, todos eles fazem parte e quem somos, com eles vamos mudando, amadurecendo.
Ontem conversei com uma amiga, falei sobre minha dificuldade de tomar certas decisões, da minha ansiedade para que as coisas aconteçam. Ela me lembrou de uma coisa que eu já havia esquecido. O mundo consipira a nosso favor. Mas se nós não nos decidirmos, se não tivermos um foco, objetivo, não tem como ele saber para qual lado girar, e como ajudar. Um pouco como funciona as visões da Alice, de Crepúsculo. Enquanto a pessoa não resolver o que ela quer, a vampira não consegue ver seu futuro. Além disso, ela faz questão de sempre dizer que o que ela vê é incerto porque o futuro depende das ações realizadas.
Juntando tudo, não adianta só você pensar em querer e não começar a agir. Decida-se, faça. E não se assuste se "coincidencias" começarem a acontecer. Então lembre-se: é o mundo conspirando ao seu favor, basta você acreditar e buscar.

quinta-feira, 6 de maio de 2010


Gosto como as coisas se estruturam,
crescem, mudam.
Para melhor, pior,
sempre há mudanças,
e com ela erramos e aprendemos.
Que monotonia seria se fosse tudo sempre igual!
Que graça teriam as surpresas?
Provavelmente nem existiriam.
Não se deixe desvendar,
pelo menos não por completo.
Seja inovador,
criativo,
curioso.
Instigue os outros
e, principalmente,
a si mesmo.
Faça e deseje que outros façam.
Inove,
transforme,
crie.
Nada melhor do que ver surgir histórias de onde não se tinha nada.
Uma frigideira com peixe metalico e tomates,
um sapo com coroa,
uma pira num copinho de xote,
um diamente,
uma gaivota,
um origami de joguinho.
Fazer disso tudo uma mistura
e arranjar sentido.
Como é bom imaginar
e ir bem longe com os sonhos.
Vá sem medo,
você pode chegar a lugares que nunca imaginou antes,
e ser feliz de uma forma que não acreditava ser possível.

terça-feira, 4 de maio de 2010


Eu nunca te disse
como eu gostava de ver o sol em você,
de como seu olhar me iluminava.
Era quente, era constante, era bom.
Me perder em seus abraços
e não querer me encontrar.

Eu nunca te disse
como bastava só estar do seu lado,
te ver sorrir e sonhar,
me confortava, acalmava.

Eu nunca te disse
que queria que fosse pra sempre
que eu te amava mais que tudo,
que era você que importava
e não eu.

Eu nunca te disse
que queria estar contigo,
e mais ninguém.

Eu nunca te disse
que tinha medo.
Medo de te perder,
de errar, pisar em falso,
medo que você não fosse verdade.

Eu nunca te disse
e deveria ter gritado.
Agora é tarde.
Você se foi,
e eu nem disse tchau.

Adeus meu amor,
o tempo faz a dor curar.
Mas as memórias sempre irão me lembrar
do que foi,
do que poderia ter sido,
do que passou
e eu perdi.