segunda-feira, 17 de março de 2014

Nada profundo

Então vai, menino!
Mergulha sem medo,
Nada tranquilo até o fundo.
Corajoso, afundando, rapidamente, no início.
Repara, em volta, que tudo muda.
Aos poucos.
De repente, é.
Inundam de medo, os pulmões e receios,
Invadem a mente sem dó.
Respira, inspira, só água salgada.
A alma amargada, um monte de nó.
Quem dera, me dera,
Assim como foi,
chegou.