terça-feira, 30 de março de 2010

adoro aqueles momentos em família que você sente que serão eternos.
aqueles que você consegue imaginar iguais daqui a 2, 5, 10, 20, 50 anos.
a união na hora da mesa, a cantoria, a brincadeira.
acho fantástico como algumas coisas são passadas de geração para geração,
algumas simples, receitas, músicas, expressões. outras mais complexa como confiança, caráter.
a gente pode não escolher a família que tem mas é opção nossa manter a harmonia, continuar promovendo encontros... é tão bom.
não trocaria a minha por nada, porque mesmo os problemas me fizeram, e continuam fazendo, eu ser quem sou.
é amor do tipo mais sincero e honesto.
é cumplicidade,
amizade,
paz.

sábado, 20 de março de 2010

dar o primeiro passo é necessário.
nem sempre é você, às vezes é o outro.
mas ter a coragem de fazer é íncrivel.

dizem que a primeira vez a gente nunca esquece,
a segunda, a terceira, a quarta, todas.
depende do que se trata.

lembrar e ter recordações é uma dádiva.
poder ter aqueles dias nostálgicos,
onde o maior desejo é o de poder voltar no tempo e viver tudo aquilo de novo.
as mesmas ruas, as mesmas pessoas, a mesma casa, as mesmas manias,
o mesmo país, a mesma moeda, comida. o mesmo sorriso, a mesma lágrima.
aquela dor no peito de tanto rir, aquele abraço que te fez chorar mais, mas que te reconfortou.

se não fosse pelas lembranças não teríamos saudades,
sentimento que é bom e ruim ao mesmo tempo.
que ajuda a enxergar tanta coisa.

quantas pessoas que eu sinto falta,
que a vida tirou,
o rumo mudou.
mas que tão guardadas, em fotos, vídeos,
mas principalmente na memória.

a memória aquela que te faz lembrar da primeira vez.
só que a primeira vez,
às vezes é chata.
e às vezes cansa.
ser sempre o primeiro não é legal,
e muitas vezes pertuba.

o que fazer quando você é o líder mas não quer mais ser?
é tão ruim querer ser comum e normal?
seguir como todos os outros, ou pelo menos como a grande maioria...

quem nasce pra liderar não muda,
vai contra a natureza.
é aceitar,
arrumar forças,
e seguir.

a memória sempre vai estar lá,
assim como a lembrança,
só o líder vai embora,
mas é dele que os outros irão lembrar.