ritmo.
sequencia.
rotina.
quando a gente começa não quer parar.
quando a gente freia não quer voltar.
o tempo
passa
passa
passa.
coisas mudam.
outras não.
tudo igual,
se repete,
cíclico.
vem do nada,
transforma,
confunde,
inspira,
destrói.
constrói,
dói,
sorri,
a lágrima escorre.
o amor faz milagres.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Poderiam ser dias,
Mas ela queria anos.
Mas ela queria anos.
Algumas coisas boas tem que durar, era o que ela dizia.
Do que adianta ser bom e terminar logo em seguida?
Insistia a mulher.
A outra sempre tentava convence-la que o importante não era a duração,
mas a intensidade.
Asneiras, ela zombava.
A outra não gostava de discutir.
Já a mulher, falava pelos cotovelos.
Apesar de tudo,
eram amigas,
muito.
Se equilibravam.
a positiva e a negativa.
Uma empurrando pra frente,
a outra para trás.
Mas apesar disso,
elas nunca estavam estagnadas
e caminhavam.
Quem observa percebia que sempre discutiam.
Mas o que poucos conseguiam notar é que era tudo muito superficial.
Muito mais implicância. No fundo elas sempre estavam de bem.
Era como se aquilo desse a graça do relacionamento.
E apesar de ter outros amigos, elas eram elas.
Não tinha pra ninguém.
Das brigas saia a força para mante-las unidas.
Das lágrimas o sal que temperava as conversas.
Dos risos, os ovos que faziam a liga.
E a farinha, a farinha vinha das zilhares de histórias que todos os dias elas contavam, ou inventavam.
A mulher pedindo que fossem longas.
A outra que simplesmente acontecessem.
Do que adianta ser bom e terminar logo em seguida?
Insistia a mulher.
A outra sempre tentava convence-la que o importante não era a duração,
mas a intensidade.
Asneiras, ela zombava.
A outra não gostava de discutir.
Já a mulher, falava pelos cotovelos.
Apesar de tudo,
eram amigas,
muito.
Se equilibravam.
a positiva e a negativa.
Uma empurrando pra frente,
a outra para trás.
Mas apesar disso,
elas nunca estavam estagnadas
e caminhavam.
Quem observa percebia que sempre discutiam.
Mas o que poucos conseguiam notar é que era tudo muito superficial.
Muito mais implicância. No fundo elas sempre estavam de bem.
Era como se aquilo desse a graça do relacionamento.
E apesar de ter outros amigos, elas eram elas.
Não tinha pra ninguém.
Das brigas saia a força para mante-las unidas.
Das lágrimas o sal que temperava as conversas.
Dos risos, os ovos que faziam a liga.
E a farinha, a farinha vinha das zilhares de histórias que todos os dias elas contavam, ou inventavam.
A mulher pedindo que fossem longas.
A outra que simplesmente acontecessem.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
tela branca.
saudade de escrever.
tristeza.
tanta coisa guardada querendo sair mas e a coragem?
pimenta no c* dos outros é refresco.
isso é muito verdade.
sou sempre aquela amiga que diz "vai, fala com ele".
ou então "cara, se abre, vc precisa colocar pra fora, vai se sentir melhor"
quanta hipocrisia.
faça o que eu digo mas não faça o que eu faço.
tão fácil dizer pros outros mas fazer que é bom...
o pior,
o pior é enxergar tudo isso e não mudar nada.
as vezes fico pensando se eu não preferia ser "cega",
em vez de saber exatamente o que eu tenho que mudar.
fica assim,
sem conclusão,
sem fim.
saudade de escrever.
tristeza.
tanta coisa guardada querendo sair mas e a coragem?
pimenta no c* dos outros é refresco.
isso é muito verdade.
sou sempre aquela amiga que diz "vai, fala com ele".
ou então "cara, se abre, vc precisa colocar pra fora, vai se sentir melhor"
quanta hipocrisia.
faça o que eu digo mas não faça o que eu faço.
tão fácil dizer pros outros mas fazer que é bom...
o pior,
o pior é enxergar tudo isso e não mudar nada.
as vezes fico pensando se eu não preferia ser "cega",
em vez de saber exatamente o que eu tenho que mudar.
fica assim,
sem conclusão,
sem fim.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Hoje conversei.
então parei pra refletir.
conclui que não foi uma conversa.
Algumas pessoas têm muita dificuldade de ouvir.
O pior é que elas não percebem que quem acaba perdendo são elas mesmas.
Ouvi, ouvi, ouvi.
Quando tentei falar, fui interrompida.
Sabe quando a pessoa não te deixa falar?
Não era nem do tipo:
"pera, deixa eu concluir".
Era não querer ouvir.
Interromper sem nem saber do que que o outro falava.
A sensação de que devia estar falando sozinho, ou num monologo,
porque não é possivel.
conversa é troca,
de idéias,
experiencias,
aprendizados,
palhaçadas,
dramas,
mas é troca.
Pra que falar se não quer ouvir?
então parei pra refletir.
conclui que não foi uma conversa.
Algumas pessoas têm muita dificuldade de ouvir.
O pior é que elas não percebem que quem acaba perdendo são elas mesmas.
Ouvi, ouvi, ouvi.
Quando tentei falar, fui interrompida.
Sabe quando a pessoa não te deixa falar?
Não era nem do tipo:
"pera, deixa eu concluir".
Era não querer ouvir.
Interromper sem nem saber do que que o outro falava.
A sensação de que devia estar falando sozinho, ou num monologo,
porque não é possivel.
conversa é troca,
de idéias,
experiencias,
aprendizados,
palhaçadas,
dramas,
mas é troca.
Pra que falar se não quer ouvir?
Assinar:
Postagens (Atom)