ponto final eu não costumo colocar,
prefiro vírgulas, que dão continuidade
ou reticências, indício de que tem mais...
mas terminar, dar fim,
é difícil e na maioria das vezes dói...
então desculpe-me fazer assim,
e chame de covardia se quiser,
mas é isso,
acabou,
fim da linha,
o trem ja parou e o onibus passou,
enfim chegou,
o ponto final.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
anita se foi
um sentimentalismo barato,
que lembra de ti em meio a poemas.
uma recordação ingrata,
daquele dia ótimo,
que fere ao invés de fazer sorrir.
um arrepio gélido,
de raiva e não de tesão.
um grito de rancor,
e não de prazer.
por que?
por que fostes embora, anita?
por que não me quisestes mais?
tu tinhas aquele sorriso certeiro,
que me derretia
e que não esquecerei jamais.
que lembra de ti em meio a poemas.
uma recordação ingrata,
daquele dia ótimo,
que fere ao invés de fazer sorrir.
um arrepio gélido,
de raiva e não de tesão.
um grito de rancor,
e não de prazer.
por que?
por que fostes embora, anita?
por que não me quisestes mais?
tu tinhas aquele sorriso certeiro,
que me derretia
e que não esquecerei jamais.
a menina racional
talvez ela só quisesse ser compreendida.
passou-se de louca, tantas vezes, sem ligar.
mas em sua insegurança,
só,
precisava de alguém.
que a abrassasse sem nada falar,
que a intimidassse só com o olhar.
e toda vez que suspirava,
imaginando ter encontrado,
chocava-se num muro de gelo,
firme, nítido, enorme.
com o calor dentro de si
tentava derretê-lo,
em vão.
saía ferida, exausta.
e muitas vezes pragueja, prometendo desistir.
depois de inúmeras tentativas
percebeu que tinha algo errado.
as expectativas estavam corroendo-a por inteiro,
e já não sabia mais como agir.
deixou o coração e a imaginação trancados,
e presa pela encruzilhada,
escolheu o lado racional.
mas ela sabe,
e ainda se pega sonhando,
despercebida.
então fecha as asas, bota os pés no chão
e segue em frente, como deve ser.
passou-se de louca, tantas vezes, sem ligar.
mas em sua insegurança,
só,
precisava de alguém.
que a abrassasse sem nada falar,
que a intimidassse só com o olhar.
e toda vez que suspirava,
imaginando ter encontrado,
chocava-se num muro de gelo,
firme, nítido, enorme.
com o calor dentro de si
tentava derretê-lo,
em vão.
saía ferida, exausta.
e muitas vezes pragueja, prometendo desistir.
depois de inúmeras tentativas
percebeu que tinha algo errado.
as expectativas estavam corroendo-a por inteiro,
e já não sabia mais como agir.
deixou o coração e a imaginação trancados,
e presa pela encruzilhada,
escolheu o lado racional.
mas ela sabe,
e ainda se pega sonhando,
despercebida.
então fecha as asas, bota os pés no chão
e segue em frente, como deve ser.
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