quarta-feira, 29 de setembro de 2010

segue, então.

Dois dias depois,
o mais presente
é a ausência.
mas como medí-la?
como calcular algo que,
na teoria,
não está ali?

em meio a rotina,
a cabeça segue o ritmo.
a dor às vezes inunda,
e as lágrimas vêm.

torna-se menos frequente,
mas não há mudança na intensidade.
a ausência nunca foi tão sentida.
o não estar ali nunca doeu tanto.

e tudo ainda lembra você,
tudo.
vai dor,
de pouquinho em pouquinho,
deixando esse corpo,
libertando-o para um novo amor.

vai dor,
lliberta-me por favor.

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