domingo, 31 de agosto de 2008

engraçado.
ela sabe que ficou muito chateada. que não concorda com milhares de coisas que ele fez.
mas ela é boazinha [ou tola] e não conseguiu brigar.
na calma perguntou se ele queria conversar. se ainda existiam coisas pra se esclarecer.
[ela tinha tantas dúvidas] e ele, simplesmente, disse que estava bom do jeito que estava. já tinha acontecido, passado. pronto, deu. acabou.
[mas ela sabe que, na verdade, não é nada disso]
dias depois eles se falaram.
ela tem o poder de esquecer como nunca se viu. agiu como se estivesse tudo ótimo.
conversaram. nada muito aprofundado, tão superficial.
como sempre, ele teve que ir embora, enquanto ainda conversavam.
hoje, ela estava feliz, sem motivo. levou tudo numa boa.
ele saiu.
ela parou pra pensar.
e então, aquelas milhares de dúvidas voltaram pra importuná-la.
no coração ela não tem raiva, a mágua relativamente já passou.
mas é a razão, a razão tenta colocar seus pés no chão.
não é certo.
'a cabeça está em cima porque o coração deve segui-la'
poderia ser fácil seguir essa frase.. poderia.
aí, ela continua, pensa.
esquece.
segue a vida.
no fundo ela sabe que tudo vai voltar ao normal, cedo ou tarde,
mas, o que ela não sabe é se ela realmente gostaria disso.
obnubila-se.

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