segunda-feira, 25 de agosto de 2008

a culpa

É muito fácil dizer que quer passar por cima.
Não querer saber o que aconteceu.
Que medo escroto que te assombra!

Enfrenta a merda da situação.
Só... se não for importante.

Se você estiver cagando e andando pra tudo.
Está se entendendo pra não ficar brigado. Amenizando a situação...

Que ódio.
Mais raiva ainda de você não ter percebido.
Percebido que eu não estava satisfeita,
[e que ainda não estou].
a minha ironia, o meu jeito de se despedir.
Achei q você me conhecia. Achei mesmo.
Mas agora, agora eu já não sei de nada.
Eu achei que eu te conhecia.
Mas agora, agora já não sei de nada.
Não te conheço, não sei quem és.

Perdestes o senso.
O menino que fostes antes, o rapaz que tornastes um pouco depois...
És estranho, esquisito. Cruel.
És algo que não sei mais se quero perto de mim.
És fúria.
És tudo e nada.
És a dor que invade minha cabeça. És aquele que eu não quero falar.
És aquele em que todo dia penso.
És aquilo.
És sujeira. És inúmeras lembranças.
És aquilo que me faz escrever.
És um louco. [E eu mais ainda].
És tristeza. És a lágrima que, agora, choro.
És angustia e pranto.
És desastre.

Não, não és.

Eu, eu sou.
Eu sou aquilo que me faz enlouquecer.
Eu sou a esperança que não deve existir.
Eu sou quem fantasia. Eu sou quem viaja.
Eu sou quem sempre erra.
Eu sou a culpada,
a culpa é minha.
Tudo é eu,
eu sou tudo.
És tu, sou eu.
Somos verdadeiros idiotas.








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