terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Consciência III

para veres como borbulha por dentro,
como consome minha sanidade,
como tiras-me do sério.

ardente sufocou,
criou bolhas internas,
que agora cicatrizam em paz.

e do mais,
que você se contente,
e esteja contente,
com o meu não querer mais.

porque já basta,
o fogo alastrou.
e a chama que queima,
não é mais de prazer.
ela inunda o ser,
como ácido sulfúrico
que em segundos corrói.

não quero saber,
vá se fuder,
eu vou é viver.

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