domingo, 4 de setembro de 2011

parou,
olhou e analisou.
percebera que nada daquilo prestava.
era sinal de envolvimento,
logo de dor e confusão.

gelada, como sempre se fizera ser,
trancou-se.
bastava outros sofrimentos,
não queria novos.

no fundo,
sabia que poderia ser tarde.
mas fez-se de forte.
o que mais poderia ser, então?

ensaiou um sorriso,
foi-se deitar.
pelo menos dormindo,
ela se permitia sonhar.



Um comentário:

Maria disse...

Julia, gosto muito do que você escreve. Do vocabulário, do jeito bem claro, breve, mas forte e tocante. Da forma, bastante informal, sem muita preocupação, seja com letras maiúsculas, seja com pontuação.É original! Pelo menos para mim. Parabéns! Agora, sou sua seguidora. Bjos!
MARIA BESSA