o nó era tão forte, que parecia cego.
faltava o ar em meio ao pensamento.
apertava o peito e doía.
era tão errado, sabia.
mas como se a dominasse,
aquilo a consumia de forma incontrolável.
a menina não conhecia o freio de mão.
na avenida voava feito um tufão,
e quando notava por si,
estava cada vez mais longe.
acreditava em suas próprias mentiras
e, iludida, repetia dia após dia.
enganar-se às vezes é tão fácil.
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