segunda-feira, 3 de novembro de 2008

É um olhar diferente o das 6h da manhã.
No ônibus, várias caras de sono, trabalhadores que já estão há umas duas horas fora de casa. Na rua, alguns lugares abrindo suas portas, com os primeiros empregados a chegar. Outros estabelecimentos permanecem fechados, dormindo. Há pouquíssimos carros na rua, nenhum trânsito. Vê-se poucas pessoas também. Muitos mendigos embaixo das marquizes dormindo, de Laranjeiras à Gávea. O sol ainda está nascendo. Até cinco minutos atrás, tudo era escuridão. O tempo passa mais devagar e os prédios e construções vão se mostrando à medida que o ônibus passa e o sol os ilumina.
A viagem de 40 minutos dura 15. Quando vou ver, já é hora de descer. O ônibus esvaziou-se. Umas gotas de chuva dão o ar da graça. Eu caminho, sozinha, em direção ao que parece ser um longo dia.

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