terça-feira, 14 de julho de 2009

O som ensurdecedor do silêncio era tão alto,
Gritava de uma forma profunda,
Me fez calar na maior calma,
Me fez pensar.

O som ensurdecedor do silêncio,
Quase me enlouqueceu.

Emudeceu.

O silêncio era tão alto que me deixou surda (e muda)
Eu não tinha mais o que fazer.
A voz queria sair,
Buscava um espaço onde pudesse vagar...
Mas o vazio não deixara lugar.

Aquilo tudo agora ocupava um grande pedaço,
Talvez disfarçasse o que eu não queria entender.

O som do silêncio doía
E a solidão rasgava a cicatriz,
Trouxe de volta a ferida, que há muitos ali dormira.

O som do silêncio gritou
E uma voz enfim ecoou,
Agora,
Agora eu ouvia.

O silêncio em mim acabou.
E a consciência enfim despertou.

Alguém bateu na porta,
E dessa vez eu resolvi ver quem era.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Faltam cinco minutos pra ir tomar banho.
Acordei mais cedo.
Podia dormir até às onze hoje,
mas acho que a consciência pesou.
Os olhos abriram às oito e meia da manhã!
Ri, virei de lado,
voltei a dormir - óbvio!
Abriram de novo,
(qual a dificuldade deles de entender que eu ainda posso dormir mais?)
Raciocínio, olhei a hora.
nove e meia.
ainda falta tanto tempo...
virei de lado, dormi - ou tentei.
abriram de novo,
nove e cinquenta e um.
tá, eu desisto.
levantei.
mas e o que eu vou fazer agora?
ler?
só tenho feito isso ultimamente..
e não que seja ruim, mas sei lá.
emails, twitter.
é, acho que vou me distrair com isso.
vídeos!
o vício de volta.
o tempo passou.
faltavam cinco minutos para eu tomar banho,
agora está na hora.